Compositor: Yuuyu-p
Uma era azul dá adeus
Eu abandono o guarda-chuva que me protegia
Sem nem mesmo perceber o verão que chegou
Eu grito, "Onde estou?", "Que sou eu?"
Se não há fim, eu elimino o destino
Se não há como entender, eu atravesso a paisagem
Sem poder avançar lá fora na floresta que criei
Por que você não sai andando?
Por que você não cria algo?
E então, sem que nada comece
Eu passo por entre corpos decadentes em decomposição
Agora a lâmina do meu ímpeto retumbante parte o mundo
Antes que a luz da manhã me alcance com uma nota falha e sentimental
Uma canção divina insignificante
A palheta gasta, a guitarra em ruínas
Inutilmente elas revelam minhas portas
O outono que passou logo estará aí
Vamos começar, esconda a verdade desagradável
Por que você estava parado?
Por que você continuou rejeitando?
E então, antes de continuar em angústia
Eu me livro do som que nasce fora de hora na estrada para casa
Agora a lâmina do meu ímpeto retumbante parte o mundo
Perfurando com uma nota que oscila efêmera, bela o bastante para cegar
Uma canção divina
Agora as folhas em total profusão adornam o mundo
Antes que a luz da manhã lhe alcance, erga do âmago a sua voz emocionada
Uma canção divina